O bloqueio atrioventricular pode ser leve ou grave, dependendo do tipo.
Alguns casos não afetam a saúde do coração, enquanto outros, como o bloqueio total (BAVT), podem ser muito perigosos.
Por isso, é essencial conhecer os diferentes tipos para que o diagnóstico seja feito corretamente e o tratamento comece o quanto antes.
A seguir, vamos explicar melhor o que é o bloqueio atrioventricular, suas possíveis causas e o melhor tratamento.
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O bloqueio atrioventricular ocorre quando há um atraso ou interrupção na condução dos impulsos elétricos dos átrios para os ventrículos do coração.
Normalmente, existe um pequeno atraso natural na passagem desse impulso, mas ele não ultrapassa 200 milissegundos. Quando esse atraso é maior, ocorre o bloqueio atrioventricular (BAV), que pode levar à redução dos batimentos cardíacos (bradicardia).
1º grau: um pequeno atraso, sem grandes problemas
O sinal elétrico demora um pouco mais para passar, mas o coração continua batendo normalmente. Não costuma causar sintomas.
2º grau: alguns sinais são bloqueados
Aqui, alguns sinais elétricos não chegam ao destino, fazendo com que o coração “pule” alguns batimentos. Existem dois tipos:
Outro caso é o BAV 2:1, em que apenas metade dos sinais chega ao coração – para cada dois impulsos elétricos, só um funciona.
3º grau (bloqueio total): os sinais param de chegar
Esse é o mais grave. Os átrios (parte de cima do coração) e os ventrículos (parte de baixo) não se comunicam mais. Como resultado, o coração bate muito devagar e pode ser necessário um marcapasso para manter o ritmo certo.
Se você tem esse diagnóstico de bloqueio atrioventricular, é importante procurar um médico especialista para realizar o tratamento!
O especialista para tratar Bloqueio Atrioventricular é o Arritmologista.
Dra. Rayara Porto é médica cardiologista, com especialização em Arritmologia pelo renomado Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo/SP.
Com uma formação sólida e altamente especializada, concluiu sua residência em Cardiologia na mesma instituição, referência nacional no tratamento de doenças cardiovasculares.
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Os bloqueios atrioventriculares de 1º grau e 2º grau Mobitz I geralmente não causam sintomas.
Porém, os tipos mais graves, como o 2º grau Mobitz II e o 3º grau, podem apresentar sinais como:
Se você tem lidado com esses sintomas, busque ajuda médica o quanto antes para iniciar o tratamento.
Existem diferentes formas de tratar o BAV, e alguns casos nem precisam de tratamento específico.
O BAV de 1º grau e o 2º grau Mobitz I normalmente não requerem intervenção e podem ocorrer em pessoas saudáveis. Porém, é importante manter o acompanhamento para evitar que o quadro se agrave.
Nos casos mais graves, como o BAV total e o 2º grau Mobitz II, o tratamento pode incluir medicamentos como atropina e adrenalina, ou até o uso de um marcapasso temporário para estabilizar a condição.
Em alguns casos, pode ser necessário um marcapasso definitivo para regularizar a frequência cardíaca de forma permanente.
É importante consultar um Arritmologista para uma avaliação detalhada e definir o tratamento mais adequado para cada caso.